domingo, 15 de abril de 2012

As duas faces

Sei que não se importa
Quando ao sol fico a te ver
Vejo que não se convence
Com essas flores tão fusas, pra que?
E isso tudo é tão estranho
Esse amor rebuscado sem ter
O perfeito e o defeito agora
Estão tendo motivos pra não ter...

Pois amar é mais que isso
Se me atiro, me jogo e me arrisco
Entre o fogo e o gelo do mesmo amor
No calor da paixão e fulgor
Que me ergue a taça
É porque me vejo em teu amor
Abandonado e sem motivos pra crer
No sentido de tudo ao te perder. 

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